BRISA AZUL
Quanto azul tão bonito
Do turqueza ao anil
E é um mar infinito
Que não se conta em mil.
É bom olhar da janela,
Nós dois: eu e ela
Depois deitar nas cadeiras
Falando sério… besteiras
Ouvindo línguas estranhas
Que se entende nas manhas
Enquanto tudo se agita…
É gente que fala e grita
Uma é bonita, outra feia.
E aí se olha outra vez
Porque olho bom não tem peia
Seja no corpo ou na tez
E de novo se torna a olhar
É tanta mulher, tanto mar.
Não há que negar nem um pouco,
Mesmo porque não sou louco,
Que dentre todas “las niñas”
Cujas lembranças são minhas
A mais bela é brasileira
E está ao meu lado… Faceira!
E agora eu quero uma esteira…
Joffre Sandin
05/05/2013
(Em Cancum-México)
RASCUNHO
Quanto azul tão bonito
Do turquesa ao anil
E é um marzão infinito
Que chega inté no Brasil.
É bão oiá da janela,
Nós dois: eu e ela
Depois deitá nas cadeira
Falando sério…besteira
Ouvindo umas lingua estranha
Que nóis só entende na manha
Parece inté brincadeira
Pruma cambada mineira…
É gente que fala e que grita
E que nóis, das vez, inté imita
Mas nóis qué pinga na guela
E eles infia tequila nela…
E vai passando as menina
Umas bonita outras feia
Cum oio só, nóis inxamina
Porque oio bão num tem peia
E torna a oiá de novo,
É tanta muié, tanto povo
Mais a certeza vem ligeira:
As mais bonita é as brasileira…
E aqui do meu lado…A mais faceira!
Joffre Sandin
05/05/2013
(Na piscina, em Cancum)