Publicado em 21/12/2021

QUARENTA E NOVE

QUARENTA E NOVE

 

 

São quase cinquenta

Os anos de delírio

De devaneio, de colírio

Só por vê-la ao meu lado.

E não importa se esquenta

Se a língua ferina corta

Nem se a razão jamais pertença

A mim que tenho a crença

De que vale mesmo a sua presença,

Ainda que seja com a braveza,

Que exaspera a sua beleza,

Mas que me deixa a certeza

A cada dia que se renove

Do acerto da minha escolha

Que o tempo já encheu de anos

E agora são quarenta e nove.

 

Joffre Sandin

05/03/2015

(

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